Muitos empreendedores perguntam como contratar um bom copywriter. Seja para trabalhos regionais (em Curitiba, São Paulo, Florianópolis), nacionais ou até globais. Logicamente, eles esperam um profissional mais do que “bom”. Na verdade, excelente. A questão é, em quais critérios? Esses geram debates e polêmicas, inclusive nos grupos de especialistas. Para simplificar, por aqui, podemos dizer que muitos especialistas definiriam um copywriter completo como “um excelente estrategista de marketing, com criatividade acima da média e escrita irretocável”.
Não existe ‘o melhor’, e sim ‘o melhor para você’
Nos dias de hoje, o “marketing” geralmente está voltado para o digital. Entretanto, existem profissionais com experiência em todas as áreas. De todo modo, provavelmente você perceberá que não existe “o melhor copywriter”, e sim “o melhor copywriter para você”.
Critérios e fatores culturais
Assim como a contratação de um colaborador (funcionário), a definição de critérios de um prestador de serviços envolverá principalmente os seus valores psicossociais e necessidades específicas como contratante. Questões culturais podem também ser importantes, então, se você é de Manaus e está diante de um copywriter de Curitiba, manifeste o que mais valoriza.
Razão e emoção
Inevitavelmente, você acabará escolhendo alguém com quem sente afinidade e identificação. Logo, receber uma proposta razoável e sentir que há condições de adaptá-la a seus planos, serão os motivos derradeiros para estabelecer uma parceria.
Não basta ser bom, tem que ser “ficha limpa” 🙂
Seja lá qual for seu perfil, uma coisa é certa. Haverá duas vertentes importantes na avaliação que você deveria fazer, para ter uma boa experiência com um copywriter. A primeira é avaliá-lo sob o ponto de vista técnico, suas habilidades comprovadas. A segunda, que muitos esquecem, é checar a sua credibilidade como cidadão e/ou profissional. As duas avaliações são essenciais.
Do que você precisa?
Agora, antes de facilitar sua vida, vou complicar só um pouquinho. Você precisa saber que, assim como em diversas profissões (chef de cozinha, professor de yôga, estilista…), existem também copywriters com diversos perfis e especialidades diferentes. Não são todos iguais (aliás, ninguém é igual!), nem todos oferecem os mesmos serviços.
Como saber qual o perfil ideal?
Aqui vão alguns exemplos:
Copywriter estrategista
Geralmente, é aquele que ajuda você a planejar sua campanha de marketing e comunicação, anúncios, veiculações, sequências de e-mail, não só o conteúdo e criação.
Copywriter de conteúdo (ou redator de conteúdo)
Apesar de também aplicar determinada estratégia ao seu trabalho, esse profissional se concentra no planejamento editorial e gestão de conteúdo. Escreve artigos de blog e faz a otimização para o Google com palavras-chave estratégicas (SEO – Search Engine Optimization).
Copywriter SEO (Search Engine Optimization)
Foca na escrita de descrições e legendas para os artigos e posts de social media, voltando-se direta e exclusivamente para a otimização dos conteúdos para os buscadores (Google, Bing, Yahoo, lojas de apps).
Copywriter de lançamento
Trabalha com campanhas intensas de curto prazo envolvendo altos orçamentos e altos ganhos (6 em 7 ou estratégias similares), com cursos e infoprodutos.
Social Media
Não é a mesma coisa que um copywriter, mas as duas funções às vezes se confundem, se acumulam ou trabalham juntas, pois muitas vezes o administrador das mídias sociais é quem redige as legendas dos posts. Dependendo da estrutura da empresa, pode haver até um “copywriter de social media”.
Redator publicitário
É o redator mais voltado a campanhas on e offline, porém encarregando-se da conceituação das peças publicitárias (anúncios) como um todo. Costuma criar combinações criativas de imagens com textos, na maioria das vezes trabalhando em dupla com um diretor de arte ou designer gráfico.
UX Writer
Já o redator de experiência do usuário (User Experience) é aquele se se dedica a pesquisar, analisar e definir o tom e voz da marca, e desenvolve guias de estilo de escrita, microcopy para interfaces de aplicativos, sites e mobile sites, chatbots, atendimento por whatsapp, dispositivos e acessórios. É muito associado ao meio online, mas não se limita a isso, pois se envolve em todo tipo de soluções para melhoria da experiência do usuário – isso pode envolver recepção, fila, balcão, compras, circulação entre outros.
Especialistas em Nichos
Por fim, mas não menos importante: é natural que boa parte dos copywriters, com quaisquer dessas habilidades, se especializem em um ou alguns poucos nichos. Embora aptos a desenvolver qualquer tema, tendem a atrair trabalhos de segmentos similares aos já dominados.
Quais critérios técnicos observar?
Para saber se um copywriter é mesmo especializado, confira a sua formação, certificações e experiências. Por não ser uma profissão regulamentada por lei, o título acadêmico não é mandatório, mas pode ser um ponto positivo em um mercado onde não há parâmetros claros. Há muitos profissionais formados em Comunicação (Publicidade, Jornalismo), em Letras e Marketing disponíveis. Também existem cursos de extensão com personalidades do mercado.
Perguntas Frequentes:
O que devo verificar no histórico de um copywriter?
Aqui não existe fórmula única. Se você já tem uma certa “experiência de vida”, talvez já perceba muita coisa em uma primeira conversa, mesmo remota. De qualquer forma, poderá perguntar e averiguar sobre os trabalhos já realizados, conferir depoimentos de clientes, e até checar portais como Google ou Reclame Aqui pra ter certeza de que pelo menos não há registros de ocorrências ou reputação duvidosa.
Quanto custa um serviço de copywriter?
A resposta para essa pergunta é a mesma que para “quanto custa um carro”, ou outro serviço e produto qualquer (relógio, show, jantar). Depende. Para começar, nem os métodos de cobrança são iguais. Alguns profissionais orçam projetos, outros seguem uma tabela de preços, outros por hora, outros ganham comissão por resultados.
O importante é sempre lembrar que, ao fazer comparações, é preciso considerar todos os serviços e detalhes inclusos ou cobrados à parte. Ler todos os rodapés pode garantir sua tranquilidade e mostrar que nem sempre o que parece mais barato, de fato é.
Quanto cobra um copywriter iniciante? Vale a pena?
“Iniciante” também permitiria algumas subcategorias. Aqui, vamos entender que se trata de alguém que ainda não tem um portfolio ou experiência profissional. Realmente, pode sair a metade do preço ou até menos. Se vale a pena ou não, dependerá de alguns fatores: o grau de exigência e sofisticação linguística seu e do seu público, e o tempo que você tem disponível para dedicar às rodadas de correções. Caso você tenha urgência e alto nível de exigência, a jornada poderá não ser boa para ambos. Já se estiver disposto a apostar em alguém que demonstre potencial criativo e comprometimento para evoluir gradativamente, poderá ser uma oportunidade de bom negócio. Nesse caso você precisa estar disposto a se envolver em todas as etapas do processo. Essa opção exige, também, que você tenha certo grau de conhecimento de marketing, para avaliar e corrigir o trabalho contratado. Se não for o caso, contrate alguém para quem você sente que pode delegar o trabalho com maior confiança.
O que é preciso para ser um copywriter?
- Ser criativo e ter curiosidade;
- Escrever corretamente;
- Ler e escrever muito;
- Dominar as ferramentas necessárias para os serviços que irá prestar;
- Pelo menos um bom curso de formação, mesmo que não seja acadêmico;
- Outras formações e/ou conhecimentos complementares;
- Experiência (ainda que seja um estágio ou voluntariado).
Quer conversar sobre oportunidades de negócios e como posso ajudar você com copywriting? Escreva pra mim!
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